segunda-feira, 26 de maio de 2008

Inclusão e integração


A integração: Incorporação física e social de pessoas que estão isoladas ou segregadas das demais, tornando-as parte da sociedade. O atendimento despede-se do caráter de assistência, ao invés de terapêutico, torna-se deficiência perde a condição de doença.

Integração é um pouco dinâmico de participação das pessoas num contexto relacional, legitimando sua interação dos grupos sociais. A integração implica reciprocidade no ambiente escolar, refere-se ao processo de educar – ensinar, no mesmo grupo, a criança com e sem necessidades especiais, durante uma parte ou totalidade de tempo de permanência na escola.

Assim sendo, discutir o conceito e o tipo de integração/inclusão/exclusão implica delinear os contornos deste novo paradigma de escola inclusiva. O termo integração tem sido utilizado com o objetivo de demarcar as práticas de segregação, que consistem em agrupar e retirar do ensino regular os alunos deficientes que apresentem dificuldades de adaptação ou de aprendizagem .

Algumas pesquisas têm demonstrado que apenas a mudança no ambiente físico não significa melhora na qualidade de vida, por isso a institucionalização deve ser uma alternativa disponível. Outros consideram que tal melhoria depende de implementações futuras e questionam a institucionalização como alternativa de ambiente educacional.

A verdadeira inclusão deverá ter como alicerce um processo de construção de consensos (valores, políticas e princípios) proveniente de uma reflexão coletiva sobre o que é a escola, quais as suas funções, os seus problemas e a maneira de solucioná-los. Deve-se buscar uma reflexão orientada para o diagnóstico e para a ação, e isso não se limita ao atendimento dos princípios normativos legais que justificam a inclusão. É preciso, como sublinhamos anteriormente, adotar a concepção de homem que traça as ações e orienta as formas para pensar na própria integração.